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Deusas
Arte contemporanea
Deusas, outra obra surgida da investigação acerca do corpo, monotipias de torso feminino, o corpo como matriz e suporte de transferência da pintura, um ato performático solitário.
Alguns de seus trabalhos são exemplares de suas experiências artísticas, como Deusas (2000), em que seu corpo serve como suporte e meio para a pintura a fim de que, pela tinta espalhada no corpo, sejam compartilhados imagens e sentidos como as pinturas corporais indígena e africana em que o corpo é ornamentado com fins rituais e estéticos; pelo título, com o princípio da experiência sagrada e religiosa; e, pela técnica, com a história da arte ao dialogar com as experiências performáticas do corpo como pincel de Yves Klein.
Adrienne Firmo, 2013



DEUSAS, monotipia do corpo impressa com tinta à base de água sobre papel.

2002 - Deusas, Bienal Sesc de dança. Santos/SP /Brasil.
Rosa Esteves assume na série atual intitulada Deusas as marcas e demais insígnias conquistadas por sua pele ao usar o próprio corpo como matriz. Antes de se imaginar a obra finalizada, tem-se aqui que levar em consideração o processo de criação como um ritual, pois o gesto de se ornamentar através da pintura remete às necessidades extremas como de defesa ou até de acasalamento segundo códigos de conduta existentes em todas as culturas. Seu torso passa a reconstruir monotipias singulares. Vermelho, preto e branco em tons e densidades variados delimitam a nova existência. Esta forma transposta ao papel, como consequência de uma performance, será ainda demarcada por ornamentos geométricos. O resultado pictórico em partes sobre fundo negro alude pelo jogo de transparências ao resultado de um raio-x, conduzindo o olhar do espectador a volumes, marcas e entranhas supostamente internos.
Tereza Arruda, 2001



2006 - Aspectos da exposição Água corrente, Centro Cultural São Paulo/SP/Brasil.

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