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A casa da minha tia

De uma experiência de infância e das memórias que ficaram, Rosa Esteves produz imagens que aproximam distâncias, colocando em uma mesma cena espaços de diferentes lugares. Suas fotografias são “caleidoscópios oníricos que subvertem a realidade".

Vera d'Horta curadora, 2018

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A série fotográfica a que Rosa Esteves deu o nome de A casa da minha tia traduz em imagens os assombros da menina que em outros tempos visitou, com a imaginação, ambientes familiares envolvidos no mistérios da loucura e da desrazão. Nessa casa vivia sua tia Nicinha, a educadora Eunice Peregrina de Caldas (1879 – 1967), que passou trinta e sete anos de sua vida internada como louca. É preciso lembrar que o diagnóstico médico da alienação psíquica confundia-se frequentemente com a repressão que vitimou muitas mulheres do seu tempo. Explorando o poder simbólico da fotografia e aproximando tempos e lugares diversos. Rosa teatraliza as emoções do passado por meio da invenção desses novos cenários sombrios.

Vera d'Horta curadora, 2018

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